sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Inspirado em teu depoimento

Aquele verso que não lembramos
Torna-se vivo nos sentimentos
Por mais que resista ao momento.
As palavras ficam onde estamos

Perdidos sem saber o que viria.
Virá sem quem da hora dê conta
Que o destino por si só não apronta
Sabes: não é só o sol que faz o dia!

Pois é preciso um passo que revele
O caminho que se quer e se aprecia
Como a chuva também é da primavera

Pois o verso que se sabe poesia
Encaixa em som e forma, e se esmera
Como o corpo se revela em tua pele

2 comentários:

Anat disse...

Caríssimo,
admiro sua coragem em se expor em um ambiente público, apesar de virtual. Escrever (não importa o tema) é para mim uma dor/necessidade tão visceral que não consigo imaginar ter textos/idéias/reflexões/abobrinhas espalhadas pela rede.
Porém confesso que sou adepta de um certo "vouerismo blogístico"(por falta de termo mais adequado). Explico-me: sou leitora assídua de alguns blogs, sem jamais enviar qualquer comentário. Está é a primeira vez que escrevo um! Mas prefiro continuar conversando com você via e-mail tradicional.

Com amor,
ANAT

Em tempo: um presente virtual (que tomei emprestado de um dos meus blogs favoritos!)

http://www.explodingdog.com/january2/foryou.html

Letícia Alcântara disse...

Agora eu me digo orgulhosa de ver aqui publicado este poema. Disses que estavas a criar juízo, quando souberes de que ele se alimenta, por favor me avise. Também desejo cultivar o meu!

Beijo-TE!