quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Cristo e o sacrifício


Encontrei na TV Comunitária uma entrevista com um intitulado "físico e teosofista", aparentemente indiano, de nome Ravi Ravindra falando de Jesus Cristo. Fiquei impressionado com a explanação do guru. Creio que ia ao encontro das opiniões católicas. Fez alusão a anedota dos rabinos que interpretam que o povo judeu foi eleito pelo Senhor para sofrer, não para gozar de um privilégio especial. "Todas as nações foram chamadas a obedecer a Deus e somente os judeus foram tolos o suficiente para aceitar".

Daí o físico passou a dissertar sobre o significado do sacrifício (tornar sagrado, mediante um sofrimento consciente) e também ressaltou que amar a Cristo e fazer com que ele se revele para nós, pressupõe que nós o obedeçamos, cumpramos seus mandamentos. O filho, ressalta Ravindra, mostra que ama o pai quando o obedece e, mais que amor, Cristo pede essa sujeição, esse sacrifício, exemplificado com sua morte na cruz. "Não me parece que Deus queira de nós um sentimento morno, sem paixão. Esse tipo de gente, está lá nas escrituras, serão dispensadas", diz o teosofista.

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